Sekuro entra em um segmento descontinuado pelos bancos por questões de segurança e estratégia comercial.
São Paulo – Tem jóias, documentos de valor, obras de arte ou guarda dinheiro em casa, mas teme que esses objetos tornem a sua casa um alvo para ladrões? Uma empresa de São Paulo encontrou a solução para o problema: passou a alugar cofres particulares em seu escritório, na zona Sul da capital paulista. A comodidade já foi oferecida pelos bancos no passado, mas o serviço foi descontinuado.
São centenas de cofres, com tamanhos variados que atendem a diversas demandas, cujo período de contratação pode ser de meses ou até mesmo anos. O valor vai depender do tamanho do cofre e período da locação. Conforme maior o cofre e período contratado, maiores as bonificações e vantagens aplicadas.
No valor do aluguel de cada caixa já está embutido o custo de uma apólice de seguros que indeniza em 500 mil reais o usuário da caixa em casos de furto ou roubo qualificado, incêndio, raios, explosão e danos de natureza. Como esse valor pode não cobrir o custo de uma obra de arte, por exemplo, a empresa aconselha clientes a dividirem os objetos em mais de uma caixa para ter uma indenização maior, que cubra o valor dos objetos. Mas, naturalmente, o valor do aluguel pode dobrar ou até triplicar.
Os cofres estão localizados no que a e empresa chama de um ‘bunker’ nas alturas. Em um andar de um prédio comercial, a empresa criou um labirinto formado por paredes e painéis blindados importados. O ambiente tem controle de acesso composto por barreiras físicas, tecnológicas e que é monitorado 24h e tem sistema de alarmes. O sistema biométrico utilizado faz a leitura de mais de 5 milhões de pontos da palma da mão, além de fluxo sanguíneo. A empresa não detalha sua estrutura, como tamanho da equipe, por questões de segurança.
Fonte: Exame – Os valores descritos nesta reportagem fazem jus ao tarifário praticado na época.
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